No ultimo dia 21 de Fevereiro de 2022, em reunião ordinária realizada no prédio da câmara municipal de colômbia, onde foi realizada uma bonita homenagem ao Senhor Salvador Pereira Borges. Foi uma noite de muita alegria e emoção que contou com grande presença da população, seguindo os protocolos de prevenção, estiveram presentes também diversas autoridades municipais 

A indicação a esta Honraria partiu do nobre vereador Junior Prado Tuluzão

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº. 046/2021 DE 10 DE DEZEMBRO DE 2021.

“Outorga de Título de Cidadão Honorário Colombiense ao Senhor Pároco “SALVADOR PEREIRA BORGES”

O vereador,  abaixo assinado apresenta e o Presidente desta Casa Legislativa FERNANDO DE SOUZA TAMBURÚS promulga o seguinte Decreto Legislativo:

 Artigo 1º - Fica outorgado de acordo com a letra “d” do parágrafo 1º  do artigo 209 do Regimento Interno da Câmara de Vereadores do Município de Colômbia/SP o Título de Cidadão Honorário de Colômbia ao Senhor Pároco SALVADOR PEREIRA BORGES”, em reconhecimento aos relevantes serviços prestados à coletividade.

 Artigo 2º - A honraria será levada a efeito nesta Casa, em Sessão Solene, a ser realizada em data designada em comum acordo entre a presidência, o autor da propositura e o homenageado.

Artigo 3º - As despesas decorrentes da execução do presente Decreto Legislativo correrão por conta de verba própria do orçamento da Câmara Municipal, suplementada se necessário.

                    Artigo 4º - Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

                Sala das Sessões, “Alcirio Bueno da Silva”, em 10 de dezembro de 2021.

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Roberto José Custódio Júnior

Vereador

BIOGRAFIA DE SALVADOR PEREIRA BORGES

Nasci num recanto feliz, um povoado chamado Ibitu-SP.

Nasci no dia 18 de março de 1944, que chamo de meu primeiro nascimento. Eu tive mais dois. O segundo foi quando no dia 13 de maio de 1945 meus pais, católicos praticantes me levaram À Igreja no Ibitu e desde então sou batizado quando pelas mãos do sacerdote Pe Paulo Campos Da’lorto me foi confiado o meu primeiro sacramento, o santo batismo, que infundiu em mim o caráter indelével de filho de Deus, que me tornou membro da Igreja Católica Apostólica Romana. Agora vem o meu terceiro nascimento que se deu aqui em Colômbia quando fui acometido de modo repentino por uma forte doença. Câncer no intestino que conforme o médico que me consultou, me confiou e disse: “O senhor está com um tumor maligno no intestino e precisa ser operado o quanto antes. Este fato trágico em minha vida aconteceu em 2018 no dia 12 de julho, que com as orações de toda comunidade da Paróquia e da Diocese de Barretos cobriu-se de pleno êxito a minha cirurgia sem nenhum momento de complicação. É o que então eu chamo de meu terceiro nascimento, pois em apenas quatro dias internado no pós operatório, eu já estava de alta e fui para a casa da minha irmã, ficando com ela 10 dias e em seguida voltei para Colômbia e sob os cuidados de Dona Solange, proprietária do Hotel Portal do Rio Grande, permanecendo em repouso durante quase 30 dias, tendo recebido da família todos os cuidados e acolhimento muito generoso.

Sucintamente quero agora transcrever fatos relativos à minha vida, enquanto estudei e graças a Deus me tornei padre.

Eu ingressei no Seminário Menor de Jaboticabal pela Paróquia da Catedral nos idos de 1958. Em Jaboticabal cursei e conclui os cursos primários e secundários, diga-se passagem, sempre consegui boas notas, sem nenhuma reprovação, e assim consegui concluir o meu curso clássico, terminando o curso secundário no Colégio Estadual Arrobas Martins.

Concluídos os primeiros passos de conquista nos estudos, a partir de 1970 ingressei então nos cursos superiores iniciando a primeira etapa chamada curso superior de filosofia que duraram três anos. Para obter a conclusão do meu primeiro curso superior chamado de Filosofia Plena, curso que comecei em 1970 e conclui em 1972, com duração de três anos, na cidade de São Carlos, no Seminário Maior de Filosofia.

Sinto-me a vontade para poder dizer que servi várias paróquias na Diocese, inclusive fui pároco fundador com méritos e direitos que até hoje me foram negados ou esquecidos pela paróquia de Sant’ana e São Joaquim, pois até o terreno e escritura foi por mim conseguido. Após várias viagens, orientadas por Dom Mucciolo, a São Paulo o terreno foi conseguido e liberado para a Diocese de Barretos, onde desde a fundação do alicerce do tamanho atual até a metade das paredes, foi graças ao trabalho de realização de quermesses após foi erguida a belíssima Matriz da Paróquia. Tudo realizado pelo fundador da paróquia, o primeiro padre da diocese que o Bispo ordenou no dia 08 de dezembro de 1975.

Que nos anais da história da construção da Igreja de Sant’ana e São Joaquim, fique gravado que o fundador e organizador da paróquia foi trabalho do primeiro padre ordenado na Diocese de Barretos Pe Salvador Pereira Borges, onde trabalhou por 4 anos.

Após concluir o primeiro curso superior, iniciei o segundo a partir de 1971, o curso de Teologia, que durou 4 anos. E ininterruptamente, com muito estudo e firmeza, conclui pela Faculdade de Filosofia e Teologia NSra da Assunção no Ipiranga-SP.

Assim cheguei no momento da minha opção definitiva.

Dom José de Matos Pereira, primeiro Bispo da Diocese de Barretos infelizmente foi acometido prematuramente de um câncer no estômago, o qual tirou sua vida no dia 12 de agosto de 1976 e seus restos mortais encontram-se conservados na Catedral de Barretos, in perpétua memória.

Após minha ordenação, Dom José de Matos me nomeou cura da Catedral, cargo que exerci até sua morte.

A partir de sua morte, minha vida de padre tomou os rumos segundo a vontade de Deus. Fui nomeado para pároco de Guaraci, minha segunda paroquia e onde fui muito bem acolhido.

Desde então fiz uma peregrinação por várias paróquias, pois sou um dos padres que mais foi solicitado pelos bispos para suprir faltas de padres onde precisava.

Assim foi a minha jornada diocesana por diferentes paróquias. E digo, sem medo, por onde andei e passei fui bem recebido. Sempre quando deixava a paróquia, dívidas não eram deixadas, havia dinheiro em caixa, dízimo organizado e as fontes para arrecadação sempre produzindo.

Sempre deixei minha marca registrada nas paróquias que passei.

Na cidade de Guaraci, por exemplo, fiz várias obras, sendo a mais expressiva o término da Igreja Matriz, inclusive na sua estrutura geral, bancos de madeira de lei, entre outras.

Em Jaborandi fiz melhorias na Matriz, fiz várias construções e o dízimo organizado.

Na Catedral, no pouco tempo que lá fiquei, fiz pela Matriz, na Casa Paroquial e dízimo organizado.

Em Colômbia não foi diferente a minha atuação frente a Paróquia, tanto em conservação como em construção. E como Pe Emérito recebo de todos o carinho e consideração, o que me faz sempre me sentir muito feliz. E isto se completa agora com o título que muito me honra de Cidadão Colombiense.